Novas drogas para o tratamento do melanoma cutâneo conhecidas como terapia alvo (target therapies) e imunobiológicos (imune check points) promoveram uma mudança radical na expectativa de vida e na qualidade de vida livre de doença nos portadores de melanoma, a forma mais agressiva de câncer da pele.
Embora o Melanoma represente apenas de 2 a 3 % das neoplasias da pele é o responsável pela maioria dos óbitos, nos USA a incidência é de 87.000 casos novos por ano e segundo a American Academy of Dermatology causa 1 morte por hora; no Brasil sua incidência é reportada em 6260 novos casos/ano e talvez estas notificações estejam subestimadas.
Apesar de muitos casos serem diagnosticados e tratados na sua forma inicial, ainda temos muito pacientes com formas avançadas, com má qualidade de vida ou mesmo a evolução para o óbito precoce.
As novas drogas para o tratamento do melanoma cutâneo, não são apenas uma esperança, mas já uma realidade que transformaram a expectativa de vida de pacientes com formas avançadas de melanoma, de meses para anos e em alguns casos excepcionais até a cura, antes uma possibilidade não considerada.
O Dermatologista Luis Fernando Tovo IEP-Sírio Libanês, juntamente com o Oncologista Clínico Rodrigo Munhoz IEP-Sírio Libanês e o Cirurgião Plástico Rogério Izar Neves Pennsylvania State University, discorreram no Congresso Brasileiro de Dermatologia, em um Simpósio promovido pela Roche, sobre o mecanismo de ação, indicações e efeitos colaterais (muito mais aceitáveis que a antiga quimioterapia) destas novas medicações disponíveis no arsenal terapêutico brasileiro.