Se há algo que aprendemos sobre a doença Covid-19, é que devemos ESPERAR O INESPERADO.

As polêmicas e as descobertas sobre o tratamento são abordadas diariamente com esperança pela imprensa, porém ser uma confirmação categórica da comunidade científica.

Uma das observações descritas pela Academia Americana de Dermatologia, entre outros, é o chamado “dedo Covid”, descrito como inchaço de extremidades (principalmente dedos dos pés e em alguns casos também das mãos), com vermelhidão (ou arroxeado) e em alguns também pequenas ulcerações. Estas descrições são muito semelhantes a um fenômeno dermatológico conhecido como “perniose” presente em algumas doenças dermatológicas, ou em pacientes que desenvolvem o quadro em resposta ao clima frio, sem qualquer relação com a virose COVID.

O COVID-19 desenvolve fenômenos inflamatórios intensos e em muitos casos alterações da coagulação sanguínea o que poderia explicar este e muitos outros quadros dermatológicos nesta doença.

Outras lesões dermatológicas de diferentes formas e distribuição generalizada são observadas em pacientes com boa evolução no quadro da infecção viral e também podem facilmente confundir-se com quadros dermatológicos sem nenhuma relação com a virose em questão.

Formas graves da doença podem também apresentá-las, ou em alguns casos ser o quadro dermatológico revelar-se como único sinal clínico do COVID.

Portanto caso o aparecimento de lesões dermatológicas em pacientes sem sintomas, não deve ser motivo para pânico, pois o mais provável é que se trate de uma doença dermatológica sem relação com o COVID; porém é recomendado avaliação médica, se possível por um dermatologista, ou infectologista, no sentido de indicar um eventual teste para a doença.

 

TOVO DERMATOLOGISTA dr Tovo LUIS FERNANDO TOVO Telefone dr Tovo:  32530319 ou  995331300

Instagram